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Effect of pasture biomass intake on growth performance and meat quality of free-range broilers =Efeitos da ingestão de pastagem no desempenho produtivo e na qualidade da carne de frangos em cresciment

Posted on:2009-07-28Degree:Ph.DType:Dissertation
University:Universidade Tecnica de Lisboa (Portugal)Candidate:Ponte, Patrícia Isabel Pinheiro daFull Text:PDF
GTID:1443390005961591Subject:Animal sciences
Abstract/Summary:
Os efeitos da ingestão de pastagem no desempenho produtivo e na qualidade da carne de frangos em crescimento, bem como o potencial interesse da suplementação das dietas destes animais com celulases e hemicelulases na produção de frangos ao ar livre continuam por avaliar. Os resultados obtidos neste trabalho revelam que a ingestão de pastagem incrementa o desempenho produtivo e contribui para a melhoria dos atributos sensoriais da carne de frango. No entanto, a ingestão de pastagem foi baixa em aves com acesso ad libitum ao alimento composto. A restrição da ingestão do alimento à base de cereais originou um aumento no consumo relativo de pastagem de leguminosas, promovendo o desempenho produtivo das aves. Por outro lado, a suplementação da dieta com celulases e hemicelulases não afectou o crescimento de frangos com acesso a pastagens à base de leguminosas. Os resultados sugerem que em aves de estirpes de crescimento lento criados em sistemas de produção ao ar livre, B-glucanases de origem desconhecida podem afectar a eficiência de enzimas exógenas adicionadas a dietas à base de cevada. A baixa ingestão de pastagem resultou num efeito moderado no perfil de ácidos gordos e homólogos da vitamina E na carne de aves provenientes de sistemas de produção ao ar livre. No entanto, a restrição de alimento composto promoveu uma maior ingestão de pastagem à base de leguminosas, o que influenciou significativamente o perfil de ácidos gordos da carne. Apesar da ingestão de pastagem não influenciar os níveis de ácido linoleico (LA), os teores de n-3 ácidos gordos poli insaturados (PUFA) na carne de frango foram significativamente mais elevados em animais com acesso a pastagem. Igualmente, o consumo de forragem desidratada por frangos produzidos convencionalmente não afectou os teores de vitaminas antioxidantes e de colesterol na carne de frango, tendo influenciado o perfil de ácidos gordos da carne. A ingestão de forragem não afectou os teores de LA e ácido linolénico (ALA). No entanto verificaram-se níveis de n-3 PUFA de cadeia longa de carne de frango mais elevados em animais que consumiram forragem desidratada, o que sugere uma importante deposição de ALA no músculo e a sua conversão nos seus derivados de cadeia longa em aves que consumiram forragens, frescas ou desidratadas, à base de leguminosas.
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